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Estão rindo do meu filho na escola, o que eu faço?

  • Foto do escritor: Pablo Adami
    Pablo Adami
  • 13 de fev.
  • 2 min de leitura


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A escola pode ser um lugar desafiador, e nem sempre as crianças são gentis umas com as outras. Isso não quer dizer que elas sejam más intencionalmente, mas situações desconfortáveis podem surgir por diversos motivos. Cada fase da vida é uma, cada etapa traz seus desafios. Nós, adultos, temos a responsabilidade de apoiar, ajudar as crianças e adolescentes, guiando-os com compreensão e carinho.


Aqui em casa sentimos isso na pele essa semana. Minha mulher (que está longe da profissão de cabeleireira) insistiu em cortar o cabelo do nosso filho em casa. Só que o corte no pensamento dela era de um jeito e o resultado não ficou como na sua imaginação. Resumindo, cortamos com a máquina todo o cabelo dele e ele ficou quase sem cabelo 😂. Quando ele se olhou no espelho, a primeira coisa que ele falou foi: “Não quero ir pra escola amanhã!”. 5 anos, apenas. Veja que ele já pensou imediatamente na aprovação dos colegas. É provável que isso aconteça diariamente entre eles, e sim, é possível que ele participe destes eventos, então por isso, por isto ele já estava sofrendo por antecipação.

 

E aí foram boas horas de conversas, explicando que ele estava lindo, que não importava o que os outros falassem e por aí vai. Longas horas pelo que, para nós, parece algo tão simples. Preparamos ele até com possíveis respostas que ele poderia dar, caso os colegas falassem algo. Embora a quinta série que habita em mim tenha pensado em diversas respostas diferentes do que ensinei ao meu filho naquele memento (risos). Quando fui buscá-lo na escola, ele estava de boné. Passou o dia todo de boné para esconder o cabelo. Disse que os colegas o chamaram de careca. E disse que só iria para a escola novamente quando o cabelo crescesse. 5 anos, apenas.


Embora tenha sido somente um corte de cabelo que deu errado, temos que ensinar nossos filhos que assim é a escola e assim é o mundo. E como pais, temos que dar suporte, conversar, explicar e ter muita paciência. E, principalmente, ensinarmos as crianças a respeitar as diferenças. Hoje temos, em todos os lugares temos crianças de diversos tamanhos, cores, classes sociais, TEA, deficiências diversas. Cabe a nós, como pais, ensinarmos nossos filhos a respeitarem as diferenças, seja na escola ou fora dela.


A Psicoterapia nos auxilia, como adultos, no entendimento das emoções, frustrações, e como lidar com isso no dia a dia e nos ajuda a sermos melhores pais, para eles.

 
 
 

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